Calculo para Índices Financeiros

índices financeiros

Índices Financeiros

LOAN-TO-VALUE (LVT) RATIO

Razão do Empréstimo sobre o Valor (LTV)

O coeficiente empréstimo-valor (LTV) é uma avaliação do risco de empréstimo que as instituições financeiras e outros credores examinam antes de aprovar uma hipoteca. Normalmente, as avaliações de empréstimos com altos índices de LTV são consideradas empréstimos de alto risco. Portanto, se a hipoteca for aprovada, o empréstimo terá uma taxa de juros mais elevada.

PRINCIPAIS VANTAGENS

• Loan-to-value (LTV) é um índice frequentemente usado em empréstimos hipotecários para determinar o valor necessário para dar entrada e se um credor concederá crédito a um tomador.
• A maioria dos credores oferece aos requerentes de hipotecas e home-equity a menor taxa de juros possível quando a relação entre o valor do empréstimo é igual ou inferior a 80%. 1

O índice LTV é apenas um fator para determinar a elegibilidade para garantir uma hipoteca, um empréstimo para compra de um imóvel ou uma linha de crédito . No entanto, pode desempenhar um papel substancial na taxa de juros que o mutuário pode garantir.
Em geral, quanto menor o índice LTV, maior a chance de o empréstimo ser aprovado e menor a taxa de juros.
Variações nas regras de relação entre empréstimo e valor
Diferentes tipos de empréstimos podem ter regras diferentes quando se trata de requisitos de coeficiente de LTV.

“…é um rácio financeiro (Taxa)”

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RENTABILIDADE E LUCRATIVIDADE

RENTABILIDADE

É o retorno de um investimento, geralmente indicado por um percentual que relaciona o Lucro Liquido com o investimento total do negócio.

A rentabilidade demonstra se a aposta no negócio valeu a pena, já que esse índice pode ser comparado com indicadores de rentabilidade de outros investimentos

Conhecer a rentabilidade de um negócio mostra não apenas a capacidade que ele tem de se pagar como também se não teria sido mais vantajoso ter deixado o dinheiro aplicado, em vez de investi-lo no negócio.

Para saber a rentabilidade de uma empresa, é preciso dividir o seu lucro líquido pelo investimento total e, depois, multiplicar o resultado por 100. A fórmula é a seguinte:

 

Rentabilidade = lucro líquido ÷ valor investido x 100
  • O lucro líquido é o valor que sobra das receitas depois de pagas todas as contas, incluindo fornecedores, funcionários e impostos.
  • Já o investimento é o conjunto de gastos que foram feitos para colocar a empresa em funcionamento.
LUCRATIVIDADE

A lucratividade ou margem de lucro, é um indicador que mostra o ganho obtido pela empresa sobre as vendas realizadas em um período.

O índice de lucratividade é um valor expresso em percentual e indica qual a eficiência operacional da empresa, ou seja, se suas operações cobrem os custos e as despesas.

Assim como no cálculo da rentabilidade, o indicador de lucratividade também está relacionado com o lucro líquido. No entanto, para chegar à lucratividade, é preciso dividir esse lucro líquido não pelo investimento, mas pela receita bruta da empresa e, depois, multiplicar por 100, como mostra a fórmula:

Lucratividade = lucro líquido ÷ receita total x 100
  • O lucro líquido é o que fica com a empresa do valor que ela recebeu pelo negócio, após descontar todas as suas obrigações.
  • A receita é o valor das vendas em si, antes de serem aplicados esses descontos.

RELAÇÃO ENTRE RENATBILIDADE E LUCRATIVIDADE

Para avaliar o negócio, de forma a determinar se está ou não caminhando bem, é preciso avaliar ambos os indicadores conjuntamente.

  • Uma empresa que possui uma rentabilidade alta pode precisar fazer ajustes se sua lucratividade for baixa.
  • A empresa pode se mostrar rentável na comparação com o seu investimento inicial. Entretanto, se seu lucro for pequeno na comparação com a receita, isso pode querer dizer que ela tem custos muito altos. Essa empresa estará mais vulnerável a alterações no mercado que afetem seu faturamento, podendo até ter que se endividar para cobrir suas obrigações mensais.
  • Por outro lado, uma empresa muito lucrativa pode camuflar um mau negócio se sua rentabilidade for baixa. A empresa pode ter uma margem de lucro alta, mas vender pouca quantidade na comparação com o tamanho do investimento que precisou fazer. Isso significa que ela terá um prazo de retorno excessivamente longo.

 RETORNO DO INVESTIMENTO OU PAYBACK

 Possui relação direta com a rentabilidade. É o tempo que o investidor precisa esperar para ter de volta o dinheiro que investiu e começar a acumular o lucro.

A fórmula do prazo de retorno é uma inversão da fórmula da rentabilidade, onde:

  • payback é calculado dividindo o valor do investimento pelo lucro de um período;
  • Fórmula: Retorno da empresa = Investimento ÷ lucro líquido

 Em relação ao Giro do ativo, Mostra quanto a empresa vendeu para cada real investido.

  • relaciona a receita com o valor investido. Ele mostra a eficiência com que a empresa utiliza seus ativos.
  • Esse índice não é um percentual, mas sim um número absoluto que mostra quanto o ativo da empresa “girou” em um período.
  • Se a empresa está tendo um bom giro, isso significa que ela está tendo um bom volume de vendas em relação ao seu investimento inicial.
  • Fórmula: Giro do ativo = receita líquida ÷ total ativo
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ROA – RETURN ON ASSETS

ROA – Return on Assets ou Retorno sobre Ativos, é um índice de rentabilidade utilizado para analisar o retorno gerado pelos ativos totais de uma empresa.

Este índice é calculado pela razão entre o lucro obtido e os ativos que estavam disponíveis à empresa no período analisado, utilizando uma média deste período.

O seu valor pode ser lido como uma porcentagem ou como a quantidade em dinheiro de lucro alcançados para cada unidade em dinheiro ou em ativos controlados pelo negócio.

Quanto mais elevado o ROA, mais lucros foram gerados pela empresa com os ativos que teve à disposição, O calculo para o ROA:  

  • é calculado com valores encontrados no Balanço Patrimonial, e
  • nas Demonstrações de Resultados da empresa a ser analisada.
  • No primeiro se obtém o valor de seu ativo e no segundo o seu lucro líquido.
  • Fórmula:

O ROA também pode ser calculado:

  • com os custos de financiamento das dívidas da companhia, a exemplo das despesas com juros.
  • Este valor havia sido subtraído no momento de calcular o resultado após impostos.
  • A razão para isso é que alguns analistas preferem desconsiderar os custos de endividamento que se tornam nos ativos da empresa.
  • Fórmula:

Lembremos que toda a operação é financiada por passivos e pelo capital próprio, que somados resultam nos ativos totais. Logo, o valor encontrado nos dá uma ideia de como a empresa pode alcançar lucros com todo o seu capital disponível, já considerando essas entradas sob a forma de ativos.

Depois de calculado, o ROA pode ser comparado com outros períodos para que se possa entender a evolução da empresa.

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ROE – RETURN ON EQUITY

ROE – Return on Equity ou Retorno do Patrimônio Líquido, é um indice de desempenho financeiro calculado pela divisão entre o lucro líquido e o patrimônio líquido.

  • O Patrimônio Líquido representa um valor que corresponde aos ativos de uma empresa, que geram rendimentos a esta, menos os seus passivos, como as contas a pagar, por exemplo.
  • O Lucro Líquido representa todos os rendimentos menos os custos da empresa.
  • Ao dividir essa quantia pelo patrimônio líquido, é possível entender se uma empresa usa os seus ativos para gerar lucros de maneira eficiente.
  • Para calcular o ROE, é preciso conhecer os valores alcançados pela empresa em Lucro Líquido. Esta medida pode ser encontrada no DREou calculado pelas Receitas Totais menos Custos Totais, sendo este resultado positivo.
  • O Patrimônio Líquido é um valor que pode ser encontrando como os Ativos da empresa menos os Passivos. Este valor pode ser encontrado no Balanço Patrimonialda organização.

Para o cálculo do ROE é mais utilizado o Patrimônio Líquido Médio dentro de um período, enquanto houve mudanças nos ativos e nos passivos para a realização das atividades. Para isso, é possível somar os valores em patrimônio líquido do começo e do fim do ano, e dividir o resultado por dois.

  • Fórmula:

• Este valor expressa a Taxa de Retorno sobre o Patrimônio Líquido, uma porcentagem que indica a quantidade em lucros que o Patrimônio Líquido proporcionou no período em atividade.

• A porcentagem do ROE de uma empresa é um valor que pode ser comparado com outras empresas. Neste caso, pode ser útil para quem esteja interessado em investir em ações de uma sociedade cotada em bolsa.

Ao comparar o lucro de duas companhias, podemos não perceber muito bem qual delas produz mais lucros com o capital que está investido. Para fazer essa comparação, é possível calcular a taxa do ROE.

 

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ROIC – RETURN ON INVESTED CAPITAL

ROIC – Return on Invested  ou Capital  Retorno Sobre o Capital Investido, é u índice usado para avaliar a eficiência de uma empresa em gerar retorno com o uso de seu capital.

Para calcularmos, consideramos os capitais próprios e o alheio da empresa.

  • No primeiro caso, exemplificado pelos investimentos feitos pelos sócios/acionistas, e
  • no segundo caso as entradas por endividamento.

O ROIC de uma empresa pode ser comparado com o seu custo médio ponderado do capital (WACC) em uma análise de custo-benefício:

  • Sendo o ROIC 2% maior que o WACC, considera-se que a empresa consegue criar valor com o seu capital, e
  • do contrário, destruindo valor.
  • Este índice é um dos raciocínios de rentabilidade que se pode calcular para uma empresa.
  • O ROIC resulta no percentual de retorno gerado pela empresa com o uso de seu capital investido. Para encontrar este valor o seu cálculo é feito dividindo o lucro operacional, sem impostos, pelo capital da empresa.
  • Fórmula:
  • No numerador temos o Resultado Operacional Líquido de Impostos (ROLI), conhecido em inglês por Net Operating Profit After Tax(NOPAT).
  • O ROLI vem do resultado operacional da empresa (EBIT), subtraído dos impostos que aparecem somente após este valor, como o IR e a CSLL. Pode ser calculado como:
  • Em “T” é utilizada a alíquota efetiva do imposto de renda incidente
  • Em alternativa, basta subtrair do resultado operacional o valor inteiro do imposto.
  • Em alternativa, o ROLI ou NOPAT pode ser obtido já com o lucro líquido, mas somando as despesas financeiras, a exemplo dos juros que são pagos.
  • No denominador é utilizado o Capital Investido (CI). Esta componente é obtida somando os valores em patrimônio líquido e o passivo oneroso da empresa:

 

 

  • No caso do passivo oneroso, são consideradas as obrigações que envolvem encargos financeiros para a empresa. Nesta conta entram os empréstimos, financiamentos, debêntures ou quaisquer outros passivos do mesmo tipo.
  • Os valores a utilizar neste cálculo podem ser encontrados nas Demonstrações de Resultados e no Balanço Patrimonial da companhia a ser analisada.
 Exemplo de cálculo
  • Pretende-se calcular o ROIC de uma empresa, a partir dos valores oferecidos nos documentos contábeis de uma certa companhia.
Limitações:

O ROIC é considerado um indicador que apresenta uma boa capacidade analítica para os interessados em analisar uma empresa.

Na análise de rentabilidade de uma empresa, este indicador é considerado como tendo mais capacidade analítica por considerar a parte operacional da companhia.

Porém, o ROIC tem as suas limitações quanto a análises de risco e deve ser acompanhado de outros indicadores e para diferentes períodos.

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WACC – WEIGHTED AVARAGE COST OF CAPITAL

WACC – Weighted Avarage Cost of Capital ou “Custo Médio Ponderado Do Capital“, é um índice que reúne em uma só média ponderada todos os custos que uma empresa ou negócio recorreu para financiar o seu capital. Incluindo o capital próprio (como as ações emitidas), ou o capital de terceiros (relacionado com endividamento).

  • O seu valor resulta em uma porcentagem que indica o retorno mínimo que o negócio deve ter ao converter o seu capital em ativos e cumprir com as suas obrigações.
  • Uma empresa com WACC muito elevado é menos atrativo para quem deseja investir.
  • O WACC é normalmente calculado por analistas externos à empresa. Por isso, os valores adotados no cálculo são os de mercado para o capital da empresa e variam conforme as suas cotações.

O WACC de uma empresa é obtido através de um cálculo que associa duas proporções para as categorias do capital obtido (próprio e alheio).

  • Fórmula:
onde:
  •  E – Valor de mercado do capital próprio da empresa
  • D – Valor de mercado do capital em dívida da empresa
  • Re – Custo de capital próprio
  • Rd – Custo de capital alheio
  • t – Taxa de imposto da empresa
  • Na primeira soma é considerado o peso do capital próprio no conjunto de todo o capital, multiplicado pelo seu custo.
  • Na segunda soma o peso considerado é o do capital de terceiros, multiplicado pelo seu custo (neste caso é considerado o custo líquido da dívida, subtraindo uma taxa de imposto considerada).
  • O custo de capital próprio (Re) pode ser um pouco mais complicado de se calcular ou obter, já que o patrimônio de uma empresa não possui uma taxa de custo associada. Portanto, podemos utilizar para o cálculo o “Re”, é medir o CAPM (Capital Asset Pricing Model). A taxa é obtida com outras variáveis associadas ao capital da empresa no mercado, como o beta. Ou como o capital próprio no mercado é formado pelas ações emitidas o “Re” pode ser calculado também como a taxa de atualização dos dividendos.
  • O custo de capital alheio (Rd) pode ser um pouco mais imediato para analistas do mercado. Isso porque é comum a dívida emitida por uma empresa ter associada uma taxa de juros, que neste caso é o seu custo associado.
  • Com a dívida emitida e circulando no mercado financeiro, os especialistas calculam uma taxa conhecida como yield to maturity. Essa taxa é obtida atualizando os valores da dívida para o presente, igualando ao preço de mercado, onde a taxa é o fator de atualização.
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CAPM – CAPITAL ASSET PRICING MODEL

Capital Asset Pricing Model (CAPM), ou Modelo de Precificação de Ativos Financeiros, é um método que analisa a relação entre o risco e o retorno esperado de um investimento, procurando calcular um equilíbrio entre o risco e a rentabilidade, atribuindo uma precificação aos ativos com risco de uma carteira de investimentos.

  • Além do investimento em ativos financeiros, o CAPM também permite identificar o valor de um projeto, como em um processo produtivo.
  • O cálculo do CAPM leva em consideração a parte dos riscos do investimento, com a parte livre de riscos, ou menos arriscada possível.
  • Fórmula:
  • E(R) o retorno esperado que o modelo CAPM busca calcular
  • Rf – taxa de juros livre de risco;
  • β – Índice Beta, que indica o risco associado ao investimento;
  • Rm – taxa de remuneração do mercado.

Para a taxa livre de risco é considerada uma taxa de rendimento de um investimento sem risco, sendo um valor que representa o mínimo a considerar para o retorno esperado.

É possível, neste caso, utilizar a rentabilidade do Índice Bovespa no período selecionado.

O Beta é um índice que relaciona a direção que um investimento toma conforme variações no mercado., onde utilizamos a variação conjunta da rentabilidade do investimento com o mercado. Para isso utilizamos a covariância entre estes dois rendimentos, dividindo pela variância do mercado.

O Beta utilizado no CAPM é positivo já que procura analisar investimentos que acompanham os riscos do mercado.

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TMA – TAXA MÍNIMA DE ATRATIVIDADE

A Taxa Mínima De Atratividade (TMA) é um valor percentual que indica que o mínimo exigível para que um investimento seja feito, e que o dinheiro seja aplicado.

  • Também pode ser vista como a taxa máxima a ser paga por um financiamento.
  • A TMA pode ser medida de diferentes formas para cada projeto de investimento.
  • Podemos analisar outros elementos considerados por um investidor ou gerente do projeto, como os riscos associados e se a rentabilidade em outras opções pode ser mais atrativa.
  • Essa taxa define um nível mínimo descrito pelos riscos da empreitada.
  • Em projetos mais arriscados a taxa mínima de atratividade é mais elevada.
  • A TMA pode ajudar a definir se determinado projeto de investimento possa ser aceitável ou não, sendo que pode ser analisada de formas diferentes de acordo com cada aplicação.
  • Em projetos de investimento em empresas pode ser comum que a TMA seja equivalente ao Custo Médio Ponderado do Capital, mais conhecido por WACC.
  • Esta medida reúne todos os custos que uma empresa ou negócio recorreu para financiar o seu capital, próprio ou alheio.
  • A taxa obtida com o cálculo do WACC define o retorno de equilíbrio para a generalidade das decisões de investimentos ou projetos dentro de uma empresa.
  • Já no caso de investimentos financeiros, uma forma comum de encontrar a taxa exigível é por meio do Modelo de Precificação de Ativos Financeiros, mais conhecido por CAPM.

No conceito por trás da CAPM, é possível perceber que quanto maior o risco, maior o retorno exigido para o investimento.

No caso do WACC, um prêmio de risco ainda deve ser considerado.

 

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IRR – INTERNAL RATE OF RETURN

Internal Rate of Return (IRR) ou Taxa Interna de Retorno (TIR, é uma taxa usada como referência para quando um investimento pode ter retorno igual a zero.

A TIR é utilizada como uma taxa de desconto, pois atualizamos os valores para o momento inicial do investimento, diferente das taxas de juros em que o valor final está capitalizado, ou seja, acumulado.

Ao se atualizar o valor de um investimento obtemos o chamado Valor Presente Líquido (VPL), que no caso do cálculo da TIR queremos descobrir qual a taxa de desconto para um VPL ser igual a zero.

A TIR pode ser usada em comparação com uma taxa de juros esperada de um investimento, também conhecida como Taxa Mínima de Atratividade, e que deve demonstrar a viabilidade de um projeto.

Podemos interpretar como que quanto maior a Taxa Mínima de Atratividade para realizar um investimento, menor é o seu retorno ou rentabilidade.

A interpretação pode ser seguida a partir desta tabela:

TIR maior que Taxa Mínima de Atratividade Valor Presente Líquido é positivo Investimento é viável
TIR menor que a Taxa Mínima de Atratividade Valor Presente Líquido é negativo Investimento não é viável
  • A TIR é calculada para um VPL que seja igual a zero, onde o investimento não dá lucro nem prejuízo.
  • O cálculo é feito somando cada entrada do fluxo de caixa menos o investimento inicial, em que este valor seja igual a zero.
  • Fórmula:

FC = fluxos de caixa
i = período de cada investimento
N = período final do investimento

Com esta fórmula obtemos qual seria o valor atualizado para cada recebimento, entre todos os períodos, e após um investimento inicial que toma valor negativo, já que foi uma saída de dinheiro.

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VLP – VALOR PRESENTE LIQUIDO

O Valor Presente Líquido (VPL) é calculado para sabermos qual o valor atual de um investimento, bem como a sua rentabilidade.

O cálculo do VPL é feito atualizando todo o fluxo de caixa de um investimento para o valor de hoje, utilizando uma taxa de desconto no cálculo conhecida como Taxa Mínima de Atratividade (TMA).

  • FÓRMULA:

FC = Fluxo de caixa
TMA = Taxa mínima de atratividade
j = período de cada fluxo de caixa

Nesta fórmula temos um somatório que atualiza cada um dos valores do fluxo de caixa que geram entrada de dinheiro ao investidor, subtraído do investimento inicial.

A interpretação para o VPL é de que se for positivo o investimento é rentável e se for negativo não é rentável, e não compensa ao investidor.

Os valores da VPL podem variar, ainda, conforme a taxa considerada, pois quanto maior for a Taxa Mínima de Atratividade menor será o VPL, como no gráfico abaixo:

É possível investigar qual será a taxa utilizada para que faz o VPL seja igual a zero, fazendo com que o investimento não tenha lucro nem prejuízo, conhecida como TIR.

A TIR e a Taxa Mínima de Atratividade:

  • Se a TIR for maior que a Taxa Mínima de Atratividade, o VPL é positivo e o investimento é bom;
  • Se a TIR for menor que a Taxa Mínima de Atratividade, o VPL é negativo e o investimento é ruim.

 

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EBITDA – EARNINGS BEFORE INTEREST, TAXES DEPRESIATION AND AMORTIZATION

EBITDA – Earnings before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization ou LAJIDA – Lucros antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização, é o cálculo que permite conhecer quanto a empresa está gerando de caixa com base em suas atividades operacionais, não considerando os impactos financeiros e dos impostos.

Esse indicador financeiro, é bastante utilizado por empresas de capital aberto e por analistas, uma vez que permite verificar o real desempenho da companhia em dado período sem a influência de fatores difíceis de serem mensurados.

  • É precisa na medição da produtividade e a eficiência do negócio, demonstrando se uma empresa se tornou mais eficiente de um ano para o outro, sem a influência de fatores externos.
  • O indicador é útil para medir o desempenho de empresas endividadas, pois os encargos que essas empresas precisam pagar podem reduzir em muito o seu lucro ou mesmo resultar em prejuízo.

A análise possibilita saber se a empresa está sendo produtiva e eficiente, o que indica ter potencial para pagar suas contas e gerar caixa no futuro.

 

Um resultado negativo significa que a operação da empresa não está sendo rentável. Isso não quer dizer, porém, que ela necessariamente está tendo prejuízos no seu resultado final, já que pode estar tendo ganhos, por exemplo, com o retorno de investimentos.

  • O EBITDA de uma empresa pode ser calculado com base em informações que estão disponíveis na DRE (Demonstração do resultado do exercício), para isso é preciso levantar o lucro operacional líquido da empresa, que pode ser obtido pela seguinte fórmula:

LOL = Lucro Operacional Líquido

RL = Receita líquida

CM = Custo Das Mercadorias

DO = Despesas Operacionais

DFL = Despesas Financeiras Líquidas 

 

  • As despesas operacionais incluem tanto as despesas com vendas do produto ou serviço como as despesas gerais e administrativas.
  • Após chegar ao cálculo do lucro operacional líquido, é preciso adicionar os valores de depreciação e de amortização, que estavam embutidos no cálculo do custo e das despesas operacionais. A fórmula de cálculo do EBITDA pode ser representada assim:

Lucro operacional líquido + Depreciações + Amortizações = EBITDA

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EBIT – EARNINGS BEFORE INTEREST AND TAXES

Earnings Before Interest and Taxes (EBIT) ou “Lucro Antes de Juros e Impostos”, também conhecido como LAJIR, é um indicador da análise fundamental do lucro operacional de uma empresa.

 A partir dos valores do EBIT é possível saber qual o verdadeiro lucro da empresa em seus resultados operacionais, incluindo as depreciações e amortizações

  • Fórmula:

EBIT = Lucro Antes de Juros e Impostos

RL = Resultados Líquidos (Lucro Líquido)

RF = Resultado Financeiro (Encargos Financeiros)

ISL = Impostos sobre lucros (Impostos)

SE negativo, representa que a empresa gerou perda, resultante do lucro gerado pelos ativos, o que significa que as perdas sobressaíram sobre os ganhos.

A Margem Ebit mede a performance operacional da empresa, sendo o percentual obtido pelo resultado da divisão do Ebit e a Receita Liquida da empresa.

  • A utilização deste indicador, permite que:
  • Analise a eficiência e a capacidade produtiva da empresa.
  • Permite realizar comparações entre empresas de todo o mundo (pois não consideram impostos).
  • Permite comprar empresas de diferentes setores.
  • Permite analisar a evolução da capacidade produtiva e da eficiência operacional através da comparação ao longo dos anos.
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DVA – DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) é um demonstrativo contábil que tem por finalidade evidenciar a riqueza que foi gerada pela companhia em um período de tempo e a forma como ela foi distribuída entre diversos setores envolvidos no processo.

 A base da DVA é formado pelo conceito do que é “riqueza”, corresponde à diferença de valores entre aquilo que empresa produziu e os bens e serviços que ela utilizou nesse processo, que foram produzidos por terceiros.

Uma empresa, para exercer sua atividade, compra matéria-prima, contrata trabalhadores e pega financiamentos bancários, por exemplo. Tudo isso pode ser medido em valores monetários. Ao colocar no mercado seu produto ou serviço, seu valor será maior do que a soma dos fatores adquiridos para sua produção. A esse valor “adicionado” durante o processo denominamos de riqueza gerada.

  • Para a elaboração do DVA, são utilizadas informações disponíveis na Demonstração de Resultados do Exercício (DRE) – documento que também é elaborado pela contabilidade da empresa.
  • A DVA começa distribuindo as informações dos valores que a empresa recebeu:
  • Nesse primeiro grupo da planilha estão, por exemplo, a receita bruta com vendas e os ganhos de capital.
  • O segundo grupo apresenta os insumos que a empresa adquiriu de terceiros, o que inclui não apenas mercadorias e matéria-prima como também serviços e energia, dentre outros.

A diferença entre os valores do primeiro e do segundo grupo representa o valor adicionado bruto:  

  • Desse valor serão descontadas as despesas com amortização, depreciação e exaustão, resultando no valor adicionado líquido produzido pela organização.
  • Além desse valor que produziu, a empresa pode ter recebido ainda outras quantias por transferência, como juros e doações. A soma desses dois grupos resulta no valor adicionado total que será distribuído.

 Depois de detalhar como a empresa gerou riqueza, a segunda metade da DVA tem como objetivo mostrar como ocorreu sua distribuição.

  • esta etapa começa demonstrando quanto foi gasto com pessoal (salários, benefícios etc.) e,
  • depois, quanto foi pago em impostos e outras contribuições para as três esferas do governo.

A distribuição da riqueza inclui ainda a remuneração da riqueza de terceiros e, por fim, a remuneração dos capitais próprios da companhia, que é onde são informados os lucros retidos pela empresa e os lucros distribuídos entre seus sócios, dentre outras informações.

O resultado apurado na primeira metade do relatório, ou seja, o valor adicionado total distribuído, precisa ser obrigatoriamente igual ao resultado da segunda metade da DVA, que corresponde à distribuição do valor adicionado. Se isso não ocorrer, há erro na contabilidade.

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